Estamos a entrar num tempo que nos faz pensar (cf. Mateus 26,14– 27,66). «Todos os seres humanos vão a Deus no seu sofrimento, choram por ajuda, pedem felicidade e pão, salvação da doença, da morte. Assim fazem todos, todos, cristãos e pagãos… Os seres humanos vão a Deus no seu sofrimento, encontram
O tom deste Domingo de Ramos é dado pela bela página de Mateus 21,1-11, que nos mostra o Rei messiânico a tomar posse da sua Cidade, a «Cidade do Grande Rei» (Salmo 45,5; 47,2-3; Tobias 13,11; Mateus 5,35), a Esposa bela que nascerá do seu Sangue: Esposa cúmplice da Morte do Esposo, e beneficiária d
Hoje, a liturgia do Domingo de Ramos, do Ano A, toma a Palavra de Deus e faz Dela Carne, Sangue e Vida. O Nosso Salvador é Aquele que se abandona no regaço do Pai e acata, mansamente, tudo o que Este Lhe diz: «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-se a tua vontade».
Uma casa é constituída por espaços diferentes em que se consuma a existência dos seus habitantes. Evocamos três locais simbólicos, de maneira muito essencial, conscientes de que neles se ocultam obras e dias ora monótonos ora exaltantes.
Tenho uma vizinha que persiste em comprar flores neste tempo. Vejo-a, quase todos os dias, através da janela fechada, a caminhar em ritmos diferentes, como se fossem duas pessoas no mesmo corpo. A mulher que sai de casa ao amanhecer, aquela que atravessa a rua deserta de passo rígido e cabeça levant
Continuando o serviço de ajuda às famílias neste tempo de resguardo, a PAULUS Editora apresenta mais um livro para descarregar gratuitamente. bit.ly/viasacrafamilia
Vivemos um tempo novo, as nossas rotinas foram alteradas, quase que já temos outras… Parece que mudámos de continente, de cultura ou de século… Um vírus veio mudar quase tudo no nosso mundo.
É preciso deixar no passado aquilo que foi passado. Não se pode pisar nada de novo se continuamos a persistir no que foi antigo. Há que existir uma libertação para que possamos começar uma nova ação. Só deste jeito permitiremos que o perdão nos seja dado. Deixando que tudo seja, de novo, trabalhado
Tinha 92 anos quando morreu em Junho de 2019. Há quase um ano. Pertencia à chamada Igreja Clandestina, fiel ao Papa, que o regime de Pequim não reconhece. Essa fidelidade valeu-lhe quase vinte anos de trabalhos forçados. Quando faleceu estava ainda em prisão domiciliária. As autoridades não permitir