Não somos tudo de bom. E estaremos muito enganados se acreditarmos que o somos. Viveremos na ilusão que não nos permite caminhar para a realidade daquilo que somos e vivemos. Permaneceremos em permanentes quedas conquistando assim uma vida sem chão. De total incerteza.
Desde que recebeu a mota, a Irmã Shobka Rani nunca mais parou. Ali, na Arquidiocese de Guwahati, numa zona muito pobre, falta quase tudo. Até boas estradas. Mas agora, nas aldeias perdidas no meio da floresta, há um sobressalto sempre que se escuta, ao longe, o ronronar da motorizada da irmã. Ela é
Temos dificuldade em aceitar muitos dos comportamentos das pessoas que nos rodeiam e com quem convivemos.
Recomeçar!... Recomeçar é um verbo que não gostamos muito de usar. Recomeçar parece implicar que falhamos e é necessário voltar ao início… Mas esta é a realidade humana quer queiramos ou quer não. Tantas, mas tantas vezes é-nos pedido para recomeçar. Tantas, mas tantas vezes, somos nós próprios que
Francisco volta a falar no Angelus sobre a fofoca: "por favor, irmãos e irmãs, façamos um esforço para não fofocar". A passagem do Evangelho deste domingo fala da correção fraterna, e convida-nos a refletir sobre a dupla dimensão da existência cristã: a dimensão comunitária e a dimensão pessoal.
Neste domingo, que tem já sabor de recomeço... trabalho, aulas, rotinas, uma proposta para nos ajudar a ler os livros e a vida devagar.. Contra todas as pressas, a leitura lenta da vida e dos textos, permite que se gere em nós um algo novo.
Vivemos um tempo diferente. Um tempo que nos obriga a parar e a isolar. Um tempo duro e inundado de dúvidas. Não conseguimos fazer planos a médio/longo prazo, temos planos e sonhos em standby, temos a vida suspensa num tempo indeterminado. Mas não será este o tempo de reinventar?
Hoje, a liturgia do 23º domingo do Tempo Comum, do ano A, reconcilia-nos com o nosso próprio coração. Só nos podemos sentir amados se aprendermos a amar, verdadeiramente, esta condição inata de Cireneu na vida de todos (sem distinção)! Ficar indiferente perante as asneiras que os outros fazem, é re