Nos últimos tempos não tenho dito tantas vezes como gostaria:
Andamos perdidos no meio de tantas coisas para fazer, pedidos sempre urgentes que nos fazem viver como se o mundo todo dependesse das nossas reações. Ora, nem o mundo depende de nós, nem nós nos devemos deixar cair na tentação de tentar cuidar de tudo e de todos. Mais do que reagir, o que importa é
A paz de um sorriso que acontece sempre no momento certo.
Sinto que por vezes precisávamos de por uma placa ao pescoço a dizer: ”EM CONSTRUCÃO, lamentamos o incómodo mas não sabemos quando vai acabar”.
Viver implica resistir a muitas perdas. Começamos com nada e partiremos sem levar coisa alguma. Tomamos quase sempre como justo o bem que nos chega, e como injusta e absurda a perda dos bens que, na verdade, nunca foram nossos.
Era uma vez um pobre pescador que trabalhava desde muito jovem numa traineira do maior armador da região. Como o proprietário da frota pesqueira tinha muito sucesso e era muito rico, muitos eram aqueles que tinham muita inveja dele.
Acho que somos uma igreja de amadores, ou melhor, de profissionais amadores. Porquê? Porque amamos muito o que fazemos! Só isso pode explicar a dedicação e o empenho de tantos. Sim, somos amadores porque amamos.
Num mundo em que o materialismo e o liberalismo desenfreado propagam o individualismo e o abandono do outro, este Homem bom repete uma e outra vez os passos de Jesus e nunca desiste de nós.
Mensagem à amada Igreja de Lisboa