XVII Tempo Comum | Ano C

Liturgia 27 julho 2025  •  Tempo de Leitura: 1

«Se o meu Senhor não levar a mal, falarei»

 

Pai…

estou tão cansada e sem rumo, que já não sei como falar conTigo.

Quando era criança, o diálogo conTigo era tão mais fácil.

Sentia-me sempre no Teu regaço e tudo era perfeito.

Agora,

a guerra instalou-se neste mundo cinzento…

a fome paira sobre a cabeça de tantas crianças…

o abandono dos anciães, em lares sem amor, aumenta…

o aborto é solução para uma vida que Tu criaste…

a morte é semente que lançamos à terra, regamos e cuidamos!

 

Hoje…

é o meu ser, confuso e triste, que Te invoca:

Se ainda há Fé, no coração da humanidade,

ressuscita em cada um de nós a capacidade de Te rezar insistentemente,

de Te escutar, de erguer a Tua vontade, de permanecer em Jesus…

 

Paizinho…

Perdão para aqueles que não Te amam nos outros.

Paz para aqueles que se perderam no mundo.

Esperança para os que caminham errantes.

Pão Vivo para os que não levam Jesus aos outros, nem trazem Jesus no sorriso.

 

Baixinho

em silêncio

de coração rasgado

com a alma despida

Bom Pai…

aqui nos tens

em oração…

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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