Vivemos tempos “modernos”, Senhor!

Somos as criaturas que destroem a Casa comum,

por tudo e por nada… Gratuitamente.

Capazes de matar a Tua criação.

Capazes de tapar os olhos perante as dores do lugar que habitamos.

Capazes de ser a tentação que apavora quem partilha o nosso dia-a-dia.

Somos chuva densa que tudo arruína…

É urgente parar em Ti.

Buscar-Te no silêncio do deserto e aceitar que somos Teus.

É urgente ser pó… ser água que rega e faz florir.

Ser arco-íris que transporta a Esperança do Teu Evangelho.

Aceita, Senhor, a minha forma poluída

ao não desenvolver os riscos da Evangelização.

Aceita os meus tempos mal geridos,

que terminam com consumos desmedidos dos recursos naturais.

Aceita esta insistência ao satisfazer as minhas próprias vontades,

e deixar cair por terra a bela Aliança que sonhas para mim.

Hoje, Senhor,

arrependo-me do bem que deixo de fazer.

Acredito no Evangelho

que é o único caminho que existe para salvar o planeta

e para Te encontrar, sempre, como fonte inesgotável de Amor!

Que eu me prostre diante do Sacrário,

onde habita O Cristo no pedacinho de Pão, apenas, para Te pedir:

"Faz de mim, Senhor, um instrumento de sustentabilidade."