XXXIII Tempo Comum: «Tranquilo…» - Ano C

Crónicas 12 novembro 2022  •  Tempo de Leitura: 2

Sim, estou tranquilo.
No Senhor, meu Deus e Criador, abandono a minha fugaz existência.
Quando a escuridão envolve o pensamento cansado e triste, elevo o meu olhar aos Céus.
Em cada raio de sol que nasce, encontro a tanquilidade Divina.
Porque no Pai coloco toda a minha Fé.

 

Quem hei-de temer?
O nome de Jesus faz ecoar no meu coração a Paz e a justiça que me ampara.
Não hesito no caminho, porque O Cristo acompanha cada passo que dou.
Os pequenos sinais despertam os meus ouvidos para a presença do Santo Espírito.
São como folhas de Outono, que calcamos no regresso a casa, e nos fazem sorrir…

 

Hoje, a liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum, do Ano C,
tranquiliza quem vive na Fé e atemoriza aqueles que vivem sem Deus.

 

Onde está Deus na Vida da humanidade, que vive o HOJE?

 

Não te escondas… não te envergonhes…
Trabalha ao sabor do vento e da chuva,
para que no teu reflexo,
alguém encontre a misericórdia infinita de Deus.

 

Perante a maldade da guerra… sê o rosto de Cristo.
Na discórdia entre os povos… fala abertamente do Amor de Deus.
Quando os dias ficarem sombrios… recorda a luz do Espírito Santo.

 

Carrega no peito a perseverança do Batismo e na Alma a missão de ambicionar salvar outras Almas.

 

Na tua casa, deixa que as flores cresçam… são sinal de Perdão.
A tua família é porto seguro e firme de uma Fé inabalável… é sinal de Esperança no Mundo.
Dentro do teu ser, o coração alberga a Palavra de Deus… és sinal de Amor.

 

E… Onde há amor, nascem gestos e aí habita Deus.
Fica Tranquilo!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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