A forma da vida

Crónicas 19 julho 2021  •  Tempo de Leitura: 1

São tantas as tormentas. É tanto o caos. E é tão pouco o que serena. Tão pouco a ser paz. E depois... Um sorriso a tatuar-se em ti. A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.

 

São tantas as dores. É tanto o que se desfaz. E é tão pouco o que cuida. Tão pouco a ser cura. E depois... Uma mão a enlaçar-se em ti. A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.

 

São tantos os medos. É tanta a escuridão. E é tão pouco o que abriga. Tão pouco a ser luz. E depois... Um abraço a ancorar-se em ti. A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.

 

São tantos os olhares vazios. É tanto o desalento. E é tão pouco o que toca. Tão pouco a ser verdade. E depois... Um olhar a fixar-se em ti. A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.

 

São tantos os corações ao frio. É tanto o desamor. E é tão pouco o que acalenta. Tão pouco a ser amor. E depois... Uma alma a abraçar-se em ti. A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.

 

A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.

 

E pode. E, no fundo, é, não é? 

Nasceu em 1989. Acredita que um abraço é a melhor forma do amor e que o amor muda o mundo. Que um pedacinho de amor, mesmo o mais pequenino, muda o mundo. E é isto que a faz escrever.

Pertence à "Mover Mundos", uma Associação que abraça o Movimento Missionário da Ramada: acreditam que, através do Amor, movem mundos.

É a autora do "Tatuar Sorrisos", um projecto simples de “tatuar sorrisos no dia de alguém, na vida de alguém, no coração de alguém”, através de pedacinhos de amor escritos em post-its, deixados por aí.

Subscrever Newsletter

Receba os artigos no seu e-mail