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a sua tag: "José Luís Nunes Martins"
A minha existência, neste momento, é o resultado de um mar infinito de decisões passadas que foram conduzindo os acontecimentos até este instante. Milhões delas. Minhas, mas a maior parte foram escolhas de pessoas que nunca conheci nem alguma vez conhecerei. As muitas gerações dos meus e nossos ante
O que farias se hoje, à hora de jantar, te batesse à porta uma jovem grávida de 9 meses na companhia do marido e te pedissem para pernoitar na tua casa?
Até pode estar apenas no fundo de mim, mas nem sempre isso me parece tão claro assim. Há momentos em que a sinto envolver-me, partindo de dentro para fora, para me guardar e proteger.
Temos muitos projetos, mas poucos sucessos, até porque a maior parte dos nossos sonhos nunca chegam a sair do reino da imaginação. Ficam na nossa almofada como se fossem impossíveis.
Todos os outonos são belos, ainda que sejam poucos os que são capazes de olhar para o mundo com um olhar verdadeiro e puro. Andamos convencidos de que já vimos tudo e não há mais nada a aprender. Como se já tivéssemos atingido a sabedoria e pouco houvesse no mundo que fosse capaz de nos surpreender.
É preciso muita humildade para reconhecer que não somos tão fortes nem tão independentes quanto talvez gostássemos.
Quase todos queremos ir para o céu, mas poucos se esforçam por descobrir, escolher e aceitar o seu caminho para lá chegar.
O que sucederá amanhã a quem não tem tempo para digerir as suas perdas hoje?
Só quando nos esvaziamos de nós mesmos é que abrimos espaço para que os tesouros que nos esperam possam entrar. Como se o nosso íntimo estivesse ocupado e sequestrado por um conjunto de coisas sem valor que o enchem e impossibilitam de viver de forma plena.
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