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a sua tag: "Emanuel António Dias"
E a alegria de Páscoa? Onde é que ela anda? Por onde é que ela paira? Os nossos rostos parecem ainda testemunhar a sexta-feira santa. A nossa postura nas Eucaristias parece refletir a impaciência e a monotonia de um ritual sem significado. Os nossos cânticos parecem entoar hinos de sacrifício e de d
E se soubéssemos escutar? Deixando que o outro possa entregar a sua história na nossa vida. Escutarmos para que a nossa presença se transforme em acolhimento sem julgamento permitindo que o outro seja. Usar a escuta para dar vida. Para sermos vida.
Somos feitos de pessoas. Das que nos querem bem e das que nos dão a conhecer a dor. Somos feitos de gente que se entrelaça nas linhas da nossa vida e que escrevem connosco o mistério da existência.
Somos feitos de recomeços. Desses inícios que nos possibilitam continuar a ser. É com eles e através deles que a nossa vida vai ganhando forma. Neles cabem toda a nossa história. Carregam o presente com a certeza de que o passado não determinará o futuro que ainda falta por alcançar.
Um dia houve alguém que ergueu. Tomou a sua vida e dividiu-a por inteiro. Rasgou-a e deu-a a tantos e tantas para que muitos, saindo das margens, pudessem encontrar a verdadeira via do amor.
Na alegria surge a possibilidade de nos reerguermos. Há algo de misterioso que sustenta e dá sentido à nossa existência.
Jesus veio revolucionar. Veio dividir, não para reinar, mas para servir. E toda a Sua história é marcada e desenhada em serviço ao outro e pelo outro.
Não vai ser sempre assim. Desse jeito que tantas vezes idealizas. Em muitas situações vai ser tudo ao contrário do que tinhas planeado. E isso vai-te obrigar a percorrer outros caminhos. A enfrentar os outros e o teu mundo.
Deus é Amor. Recorda-nos o Evangelista João e tantos e tantas que a ela recorrem para definir Deus.
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