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Em Setembro do ano passado, por ocasião da celebração dos 150 da abolição da pena de morte em Portugal, realizou-se na Universidade de Coimbra um colóquio internacional sobre o tema. A convite do ex-provedor de Justiça José de Faria Costa, fiz uma conferência subordinada ao título "Teologia e
A caminho! Vamos colocar-nos no centro da jornada e definir o rumo que queremos tomar! Vamos negociar uma meta, para a atingirmos o mais rápido possível. Vamos, sem temer os obstáculos que o nosso corpo, quando perde a força e a vitalidade, nos oferece! Vamos a gritar bem alto: “Estamos a caminho!”
Será que somos assim tão necessitados? A verdade é que face ao mundo, aos outros e até perante nós mesmos, pedimos, exigimos, imploramos, fazemo-nos vítimas de alguém que se terá esquecido, de forma injusta, das nossas carências e parece desejar a nossa infelicidade.
Deus continua a surpreender tudo e todos. Deus continua a chamar os últimos, os insignificantes. Deus continua a dar oportunidade a quem o mundo já lhe retirou tudo. Deus continua a puxar por quem já não tem nada por onde se lhe pegue.
Para mim, pessoalmente, a humanidade entranhada de Jesus atrai-me cada vez mais a segui-l’O. Nestes dias reli a introdução do livro do padre e professor universitário Anselmo Borges, intitulado «quem foi, quem é Jesus Cristo»:
A profundidade ou superficialidade com que vivemos a vida depende, sobretudo, da interioridade.
Uma simples caminhada restitui-nos aquela paz e sabedoria que nos faltam; permite-nos interrogar-nos sobre nós próprios e sobre as relações que tecemos
Aprendemos não sei onde ou com quem que a tristeza é de fugir, de escapar. Aprendemos que devemos fugir do sofrimento, da doença e de tudo o que é mau.
O pecado está em toda a nossa vida. Ele é a marca da nossa frágil humanidade que inevitavelmente se deixa corromper.