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Artigos de opinião publicados no site da Agência Ecclesia e Rádio Renascença.
Um pai olha para o seu filho recém-nascido e compreende que passou a ter alguém por quem deve morrer, se for preciso. E o mundo, nesse caso, não lhe reconhecerá grande heroísmo, apenas que dessa forma cumpriu a sua obrigação, não fazendo mais do que era esperado. Talvez o mais estranho é que seja a
Há homens que cumprem os seus dias com muito pouco medo e quase sem fé. O tempo para eles é uma espécie de carrasco que aprenderam a ignorar. Vivem nos limites, alguns até para lá deles, ampliando assim o que se julgava ser o possível. Sofrem o que a muitos bastaria para desistirem de tudo, mas cont
Nesta altura do ano, um pouco por todo o lado, há luzes de muitas cores que procuram chamar a atenção para ilusões fantásticas. Mas na verdade, é só uma sedução do consumismo que procura explorar-nos através das emoções. O Natal é algo que pode ser muito profundo. Talvez por isso haja tantos e tão
Só há amor se quem o escolhe o faz em liberdade e não condicionado por uma paixão arrebatadora. É um compromisso que se assume com uma intenção pessoal e clara, face a uma realidade que tem muito pouco de previsível. Amar é lançar-se num vazio rumo a uma felicidade que depende mais das ações do que
Ninguém sabe de onde vem o vento, nem para onde vai. É livre e jamais se deixa aprisionar. Quem o ama aceita-o assim. Desejar possuí-lo é um delírio. Podemos escutá-lo e até falar-lhe, mas é impossível vê-lo. Vemos o que faz, mas não o vemos a fazer coisa alguma. Assim também é o amor. Procura ser
Somos todos frágeis, porque todos temos limites, e não há nada de errado ou mau nisso. A fragilidade é muitas vezes confundida com ausência de valor. Mas o que é frágil não é fraco. Fraqueza é falta de qualidade. E todos atingimos, em muitos momentos das nossas vidas, os confins das nossas forças,
Talvez mais do que da natureza, o outono acontece em nós. Todos envelhecemos à mesma velocidade. A vida corre no nosso interior, acumulando memórias e parecendo tão veloz que há quem tenha medo de viver, tomado por uma vertigem e pelo temor do fim. O tempo alarga os nossos troncos e ramos, mas o ou
Nenhum de nós se basta a si mesmo. Esta vida implica que a alimentemos cada dia, que sejamos capazes de encontrar tudo quanto é necessário para a manter. Seja água, comida, descanso… todos temos as mesmas necessidades que, se não forem satisfeitas durante algum tempo, implicam a morte. Mas será que
Nós não somos daqui. É importante que procures viver sem esperar por frutos evidentes das tuas boas ações. Habitua-te a viver sem grandes esperanças no imediato. Quando fizeres algum bem ignora a falta de mudanças para melhor. O mundo, e tudo o que nele existe, muda. Mas muda devagar, muito devagar
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