Joaquim Franco escreve sobre D. António Francisco dos Santos, bispo do Porto, que hoje faleceu, vítima de um ataque cardíaco.
Sejamos candeias na vida uns dos outros. Sejamos luz. Abracemos.
A oração mariana do Angelus deste domingo (10) foi feita direto do Santuário São Pedro Claver, no centro histórico da cidade de Cartagena. O Mosteiro e a Igreja dedicados ao santo missionário espanhol, defensor dos direitos dos escravos, pertencem à Companhia de Jesus.
Jesus pede a correção e a reconciliação entre aqueles que estão em conflito, entre o ofendido e o ofensor, mas também as pede em nível comunitário, quando um membro da comunidade, mediante o seu pecado, contamina todo o corpo, torna-se sujeito de escândalo, de obstáculo para a vida cristã,
A leitura que a Igreja propõe neste domingo é Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 18,15-20 que corresponde ao 23° Domingo do Tempo Comum, ciclo A do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.
A liturgia deste domingo sugere-nos uma reflexão sobre a nossa responsabilidade face aos irmãos que nos rodeiam. Afirma, claramente, que ninguém pode ficar indiferente diante daquilo que ameaça a vida e a felicidade de um irmão e que todos somos responsáveis uns pelos outros.
Um dos momentos principais da viagem do papa Francisco a Colombia, foi o Grande encontro de oração pela reconciliação nacional, no parque Las Malocas e do qual participaram minorias indígenas, vítimas da violência, ex membros da guerrilha FARC, vítimas da violência e paramilitares.
“Ego Petrus Claver, etiopum semper servur (Eu Pedro Claver, dos negros escravo para sempre)”, escreveu uma vez São Pedro Claver, que, como missionário em Cartagena (Colômbia), tornou-se protetor da população negra e escravos.