«Foi o Senhor – afirmou o Pontífice – que nos perdoou o pecado original e que nos perdoa todas as vezes que a Ele nos dirigimos». Com efeito, acrescentou, «nós não nos podemos perdoar os nossos pecados com as nossas obras: só ele perdoa».
Não basta que um governante não roube, nem mate, porque também por omissão pode faltar gravemente aos seus deveres, se não fizer o que devia ter feito.
«A fé torna-se tangível sobretudo quando se concretiza no serviço aos pobres e aos marginalizados». Foi um ecumenismo fundado nas obras de caridade e também na oração, que o Papa Francisco desejou no discurso dirigido à delegação do Conselho metodista mundial
Nunca se pode fechar a porta na cara aos pais que pedem o batismo para o seu filho, mesmo se não são casados pela igreja... Foi o convite vigoroso a abrir sempre as portas aos outros, e também a si mesmos, sugerido pelo Papa na missa celebrada na manhã de quinta-feira, 19 de outubro, em Santa Marta.
Há noites que duram meses e outras que duram anos. Mas há sempre uma luz que, brilhando, vencerá as trevas, o frio e o abandono.
Depois desta afirmação de Jesus, que dúvidas restam sobre o nosso valor para Deus? Que dúvidas podem restar perante tamanha prova de amor? Nem nós, quando amamos incondicionalmente, conseguimos olhar a tão pequeno pormenor.
Ainda com os diálogos do Papa Francisco e de Dominique Wolton: Politique et Société. Concluo.
Esta é a nossa esperança perante a morte. Para quem acredita é uma porta que se abre de par em par. Para quem dúvida é um raio de luz que passa por um buraquito que não se fechou completamente. Mas para todos será uma graça, quando essa luz, do encontro com Jesus, nos iluminar – concluiu o Papa.
Existe no desencontro a possibilidade de uma comunicação a outro nível que não fica coartada pela ausência