1. O Evangelho deste Domingo III do Advento põe em cena a figura de João Baptista (João 1,6-8.19-28). Entalado entre os dois Testamentos, fechando a porta do Antigo, abrindo a porta do Novo, João, hebraico Yhôhanan [= «YHWH faz graça»], resume o Antigo Testamento e oferece o sumário do Novo
O evangelista Marcos fizera coincidir o início do Evangelho com a aparição de João Batista, apresentando-o de modo breve e sintético (cf. Mc 1, 1-8), sem insistir nos seus ensinamentos, ao contrário de Mateus e Lucas (cf. Mt 3, 7-12; Lc 3, 7-18).
A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo João, capítulo 1, 6-8.19-28, que corresponde ao Terceiro Domingo do Advento, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo José Antonio Pagola comenta o texto.
Domingo “Gaudete” e “Laetare”
As leituras do 3º Domingo do Advento garantem-nos que Deus tem um projecto de salvação e de vida plena para propor aos homens e para os fazer passar das “trevas” à “luz”.
Era uma vez um homem chamado José que tinha uma carpintaria. Aprendera do seu pai a arte de moldar a madeira e ninguém fazia tão bem móveis, portas, janelas e outros utensílios como ele. A sua fama espalhara-se por toda a região e trabalho era coisa que não lhe faltava.
Vivemos imersos numa cultura que sobrevaloriza o lado negro da realidade. Um acontecimento só chega à categoria de «boa notícia» na comunicação social se for suficientemente escandaloso ao ponto de prender a atenção e perturbar, ainda que de um modo transitório, o espírito do espetador.
O consumo é necessário por muitas razões que todos conhecemos. Mas colocar a questão de modo a afirmar tout cour que as compras desenfreadas dos ricos matam a fome aos pobres é de um enorme simplismo.
«Arte é um meio formidável» para o «verdadeiro significado do Natal», afirma papa