Para colher da melhor maneira os textos sagrados que a tradição cristã nos fará de novo ler ao longo desta que é a mais santa das semanas, é importante ter presente que foram escritos quando Jesus era totalmente insignificante para o mundo e para a cultura.
Começa com o Domingo de Ramos a semana suprema da história e da fé. Nesses dias, que dizemos «santos», nasceu o cristianismo, nasceu do escândalo e da loucura da cruz. Nela se concentra e dela emana tudo o que diz respeito à fé dos cristãos.
Quando tudo parece negro e difícil é o amor quem me faz seguir adiante. Às vezes questiono-me de medo e ansiedade mas depois oiço quem caminha a meu lado repetir-me: “Entrega, entrega tudo o que és e tudo o que sentes.” Então sinto que está tudo bem.
Era uma vez um homem que se chamava Jesus e que tinha o sonho de mudar o mundo. Aborrecido e desgostoso com a futilidade das pessoas, descontente e inconformado com aqueles que detinham o poder e inquieto e insatisfeito com quantos se diziam muito religiosos, decidiu sair de casa e ir tentar fazer a
«Não tenhais medo do silêncio, de estardes sós», nem dos «constrangimentos e da aridez que o silêncio pode comportar», encorajou o papa, antes de pedir: «Libertai-vos da dependência do telemóvel, por favor».
O tom deste Domingo de Ramos é dado pela bela página de Lucas 19,28-40, que nos mostra o Rei messiânico a tomar posse da sua Cidade, a «Cidade do Grande Rei» (Salmo 45,5; 47,2-3; Tobias 13,11; Mateus 5,35), a Esposa bela que nascerá do seu Sangue: Esposa cúmplice da Morte do Esposo, e beneficiária d
Gestos… movimento… atitude… sem omissão e sem paragem! Olhares… secos e tristes… com lágrimas e com mágoas… com revolta e com raiva! Silêncios… perguntas sem respostas… respostas que ferem… acusações falsas… discursos distorcidos! Suor… angústia… dor… temor… contrição… Sangue… Paixão!
Jesus, profeta e Messias de Nazaré, foi reconhecido como tal, em primeiro lugar, por aqueles que o experimentaram como benção e cura. Nem sequer os discípulos sabiam exatamente com quem estavam a lidar. Baralhados pelos próprios preconceitos, ainda seguiam “às apalpadelas” o seu Mestre, fascinados p