Depois do "Estado de Emergência" é compreensível e até legítimo o desejo do regresso a uma certa "normalidade", a uma "vida quotidiana" que era a nossa. Porém, vamo-nos apercebendo que essa dita "normalidade" ainda não existe. O que existe é muita incerteza.
Está a chegar ao fim o tempo em que os sacerdotes se viram obrigados a celebrar a Eucaristia em privado.
Para João Paulo II era claro que as próprias religiões precisam de reganhar uma credibilidade espiritual. Repensou criticamente o passado da Igreja e pediu perdão pelo recurso histórico à violência
1. Mateus 28,16-20: última página do Evangelho de Mateus, que hoje, Solenidade da Ascensão do Senhor, é solenemente proclamada para nós. Encerra o Evangelho, condensa-o e resume-o, e abre aos Discípulos e Irmãos do Ressuscitado novos e insuspeitados horizontes.
Cada Ser Humano possuiu uma dúvida que é comum a todos: “Porque nasci?” Alguns passam a vida sem encontrar a resposta. Outros nascem com a resposta gravada no coração. Há uns que, com o passar dos anos, alteram a resposta, consoante os ventos e as vontades.
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Começamos a entrever o fim da epidemia que transtornou profundamente os nossos estilos de vida diários. Aconteceu algo de imprevisível, de realmente impensável. Vivíamos num mundo doente, mas não nos aflorava a ideia de podermos adoecer tão rapidamente e desta maneira.
O tempo é uma coisa estranha! É bom ter tempo, é bom não o perder, mas se nada de bom nele fizermos até o seu vazio nos é pesado e penoso!
Somos um ponto de partida. Ainda sem sabermos onde iremos terminar. Ainda sem percebermos como nos iremos terminar. Estamos em constante movimento numa ida que não sabemos se terá volta. Vivemos num caminhar que nos leva a partir constantemente. A desmancharmo-nos e a sairmos de nós.