Há uma delicadeza silenciosa na simplicidade da vida...
Uma beleza subtil que escapa ao olhar apressado, ao coração ansioso por grandes feitos ou conquistas ruidosas. Buscar a simplicidade é, muitas vezes, um ato de coragem — porque exige renúncia, escuta e uma entrega profunda ao essencial. Trata-se de sermos mais... mais presentes, mais inteiros, mais verdadeiros.
Mas há dias, vários, em que sabemos que isso não basta. Que aquilo que dizemos aos outros cheios de boas intenções, nem sempre conseguimos aplicar na nossa vida. Sabemos que o caminho certo é o do amor, da paciência, da compaixão, da verdade. Sentimos o que a alma nos sussurra em silêncio, a indicar o caminho e mesmo assim... resistimos.
Talvez crescer seja também compreeder que nem sempre conseguimos viver o que é certo, mas sim o que é humano. E que é nesse humanidade, entre o que é real e o que é possível, que existe o espaço sagrado de crescimento e amor por nós mesmos.
A forma como acolhemos cada instante, como escolhemos o que vive e ganha espaço, como aceitamos continuar a percorrer o caminho mais bonito e mais inteiro, talvez seja a vida simples e humilde que procuramos viver dentro de nós.
Boa semana!