E se diante da dor não soubermos o que dizer?

Crónicas 24 maio 2024  •  Tempo de Leitura: 2

E se diante da dor não soubermos o que dizer?

 

E se diante da incompreensão não soubermos o que dizer?

 

E se diante das injustiças não soubermos o que dizer?

 

E se diante da impotência não soubermos o que dizer?

 

E se diante da angústia não soubermos o que dizer?

 

E se diante da incerteza não soubermos o que dizer?

 

E se diante da perda não soubermos o que dizer?

 

E se diante tantos “ses” não soubermos o que dizer?

 

Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a falar.

 

Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a costurar as feridas.

 

Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a dar significado ao que parece não ter sentido.

 

Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a dar resposta ao que não sabemos.

 

Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a fonte de esperança.

 

Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a orientar o caminho da incerteza.

 

Diante da dor e da complexidade do sofrimento humano não queiramos ter palavras para todos os momentos, nem justificações.

 

Diante da dor e da complexidade do sofrimento humano precisamos apenas de estar, deixando que o silêncio soletre o indizível, que o amor abrace a nossa inteireza e que a presença suporte o peso de existir!

 

E se diante da dor não houver nada para dizer?

Nasceu em 1994. Mestre em Psicologia da Educação e do Desenvolvimento Humano. Psicólogo no Gabinete de Atendimento e Apoio ao Estudante e Coordenador da Pastoral Universitária da Escola Superior de Saúde de Santa Maria. Autor da página ©️Pray to Love, onde desbrava um caminho de encontro consigo mesmo, com o outro e com Deus.

 

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