Às vezes, é só o amor

Crónicas 20 novembro 2023  •  Tempo de Leitura: 1

Às vezes, também precisamos de um abraço que seja porto de abrigo. Que nos esconda dos medos. De tudo. Que seja lugar seguro para onde podemos sempre correr, para onde podemos sempre voltar.

 

Às vezes, também precisamos de um aconchego que nos abrace o coração, que nos abrace a alma. Que seja colo. Que nos guarde. Que nos apazigue. Que nos ajude a respirar.

 

Às vezes, também precisamos de uma mão que nos segure com a certeza de que não nos vai largar. Que nos acompanhe. Que seja amparo, faça chuva ou faça sol. Que seja força. Que seja alento.

 

Às vezes, também precisamos de um olhar que nos olhe a alma. Que nos veja de verdade: por dentro do que somos. Que nos leia as palavras, os gestos e os silêncios. Que nos compreenda o coração, sem ser preciso falar.

 

Às vezes, também precisamos de um sorriso do coração. Que nos conforte. Que nos faça sentir que vai ficar tudo bem. E que, enquanto não ficar, nos faça sentir que não estamos sozinhos. Que nos dê esperança.

 

Às vezes, também precisamos de alguém que nos faça sorrir. Que nos queira bem. De verdade. Que esteja, que fique, que se importe. Que nos mostre o lado mais bonito. Do dia, da vida, do mundo. De tudo.

 

Às vezes, também precisamos de amor. Todas as vezes.

 

Às vezes (e em todas as vezes), é só o amor. É sempre o amor. Que nos cura. Que nos salva.

Nasceu em 1989. Acredita que um abraço é a melhor forma do amor e que o amor muda o mundo. Que um pedacinho de amor, mesmo o mais pequenino, muda o mundo. E é isto que a faz escrever.

Pertence à "Mover Mundos", uma Associação que abraça o Movimento Missionário da Ramada: acreditam que, através do Amor, movem mundos.

É a autora do "Tatuar Sorrisos", um projecto simples de “tatuar sorrisos no dia de alguém, na vida de alguém, no coração de alguém”, através de pedacinhos de amor escritos em post-its, deixados por aí.

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