II Tempo Comum: «Abre os olhos…» - Ano C

Crónicas 15 janeiro 2022  •  Tempo de Leitura: 2

Como abrimos os olhos?
É um ritual tão intrínseco que não pensamos nem refletimos sobre este gesto.

 

Um olhar de ternura dá-nos esperança.
Um olhar de soslaio é sinónimo de reprovação.
Um piscar de olhos é sinal de engate.
Um trocar de olhos diz-nos: “Que pateta!”
Abrir bem os olhos espanta qualquer um!
Fechar os olhos é não querer ver…
Tudo o que somos é desvendado num abrir e fechar de olhos,
quando quem nos olha quer realmente ver-nos!

 

Hoje, no 2º domingo do Tempo Comum, Maria, a Mãe atenta de cada um de nós,
olha para uma Festa de Casamento, para a alegria das Bodas, com amor infinito!
Atenta, Nossa Senhora vai ter com O Filho:
«Não têm vinho» Como quem diz: perderam a alegria
O Filho vivia um momento de descontração e de partilha com os seus amigos.
Afinal a Sua hora ainda não tinha chegado…
Mas, Maria não desvia o olhar do que é importante e aconselha:
«Fazei tudo o que Ele vos disser». e o Milagre aconteceu!

 

O Vinho bom da nossa vida será servido no melhor da Festa.
Que no nosso coração habite o aconchego da promessa divina, de que jamais seremos abandonados.
Que o nosso peito albergue os dons do Espírito Santo.
Que o anúncio das maravilhas do Senhor seja edificado pelos nossos gestos diários.

 

Senhor, Criador da Vida,
revelaste à humanidade o Teu amor.
Em Jesus, O Filho amado e obediente de Maria,
encontramos a alegria mais pura da Aliança do sangue.
Com o Teu Santo Espírito,
somos capazes de servir diariamente e com alegria a Igreja.
Ajuda-nos, Bom Deus, a abrirmos os nossos olhos.
Ilumina as nossas escolhas com a Disponibilidade de Maria, Nossa Mãe.
Transforma as nossas dores e anseios em sinais de Esperança e Fé.
Que a nossa vida seja um eterno Milagre.

Onde há Amor, nascem gestos!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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