XVIII TEMPO COMUM: «Procurais-Me» - Ano B

Crónicas 31 julho 2021  •  Tempo de Leitura: 3

“A barriga manda a perna…”

 

Podemos ter tudo…
Mas, como diziam os nossos avós:
“Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão!”
O Povo no deserto tinha liberdade, mas queriam pão…
As Comunidades Cristãs têm o Santo Espírito de Jesus
e querem viver na futilidade dos pensamentos.
Nós, Baptizados em pleno século XXI, temos a Palavra de Deus, o Pão Vivo, a Casa do Pai,
e não acreditamos Neste Bom Deus que nos ama, infinitamente!

 

Senhor, que mandaste o Maná do deserto…
Cristo, que és o Pão Vivo descido do Céu…
apaga este fogo que nos aniquila a Alma.
Ajuda-nos a combater o Homem velho corrompido.
Alimenta, em cada um de nós, o Homem Novo que anseia a Justiça e Santidade verdadeira.

 

Hoje, no 18º Domingo do Tempo Comum, do Ano B,
corremos atrás de Jesus para que o pão nos caia na mesa, como por milagre.
(É algo que temos como um direito. Esquecemos que também temos deveres…)
Então, o Messias, pacientemente, ensina-nos:
«Trabalhai, não tanto pela comida que se perde,
mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará.
A Ele é que o Pai, o próprio Deus, marcou com o seu selo».

 

O trabalho refresca a Alma.
Faz a manutenção perfeita ao corpo e à mente.
Aumenta a nossa capacidade de resolver problemas e
apresenta-nos Deus carinhoso e preocupado com o nosso bem-estar.
Aquele que trabalha receberá do próprio Senhor da Vida a sua recompensa…

 

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus.
Gostamos de dar…
Quando oferecemos algo a um amigo,
esperamos um sorriso, um gesto de carinho, uma palavra de gratidão.
Presenteamos, porque também ficamos felizes e nos sentimos inundados pela graça da partilha.
O nosso coração fica esmorecido, quando o presente não é bem tratado, ou não é usado…

 

Deus enviou-nos do Céu o Seu próprio Filho.
Jesus ama-nos tanto que Se abandona num pedacinho Pão:
«Eu sou o pão da vida:
quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede».

 

O que fizemos a Este Presente Divino?
Como temos vivido o nosso trabalho
de Filhos do Bom Deus, nosso Pai?

 

Todos os Domingos a Palavra quer ser acolhida,
O Pão Vivo quer ser saboreado!

 

Vamos… Deus espera por cada um de nós!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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