Há recordações que nos fazem sorrir.
São aqueles momentos felizes que jamais queremos esquecer!
Há lembranças que, de tão profundas que são, nos deixam os olhos brilhantes.
As memórias alimentam a nossa vida!

Esquecer o percurso do Povo Hebreu é negar a nossa identidade Cristã.
A travessia do Deserto é uma das maiores provas de Amor do Senhor.
O Maná descido do Céu… a água que brota da rocha…
O árduo caminho onde a liberdade é o seu tesouro!
Deus, nosso Pai, revela-se através de Palavras que são vida.
O Seu Povo é forte e àquele que Nele confia nada lhe falta.
E a Palavra fez-se carne… veio habitar entre nós!
O Pão une a humanidade inteira que tem Jesus como seu alimento.
Reunirmo-nos à volta da mesa do altar em memória do salvador,
faz de cada um de nós, membro fundamental do Corpo do Cristo.

Hoje, a Liturgia alimenta a nossa Alma com o Amor que vem do Pai:
«Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e Eu nele.»
Jesus veio ao mundo para que todos reconhecessem Nele o Rosto Divino do Senhor que nos criou.
Para que esta certeza absoluta permanecesse gravada no coração de cada um de nós,
o Messias abandona-se num pedacinho de Pão.

Durante os últimos 3 meses fomos abençoados com a oportunidade de Comungar Espiritualmente.
Apesar de o coração sentir intensamente aquele momento…
faltou-nos o sabor intenso a Cristo, que as papilas gustativas emitem ao cérebro!

Aquele Jesus humilde e forte que vem até ao meu e ao teu coração,
oferece-nos a certeza de que tudo irá ficar bem, de que tudo está bem,
porque o Senhor habita dentro de cada um de nós.

Nada nos falta, quando o Pão se transforma em Jesus e cada um de nós em Sacrário vivo.
O pedido do Ressuscitado, na última ceia: «Fazei isto em memória!»
ganha hoje uma nova dimensão.
Não podemos fechar os olhos à força do Pão.
Temos de abrir a palma da mão, acolhe-Lo com todo o amor,
para que dentro de cada um de nós Jesus seja vida e Vida Eterna!

Vamos perpetuar a memória do Salvador?