Quem acredita, reza.

O mundo precisa de santos, de pessoas com fé, de pessoas que oram e que sejam fraternas.

 

A oração será, certamente, o mais sério e o mais alto dos atos humanos. É expressão de fé, de confiança e de amor. Rezar é falar, ouvir é estar com Deus (entrar na Sua atmosfera). Sobretudo, perceber que Ele nos ama.

 

A oração faz-nos melhores, mais humildes, mais pacificadores, mais fraternos… mais humanos.

 

Não são as coisas (coisas que abarrotam o coração) que importam, mas as pessoas. Sim, as pessoas. Todas aquelas que se cruzam no nosso caminho, aquelas que vivem ao nosso lado, aquelas por quem passamos todos os dias, com quem trabalhamos… e mesmo aquelas que não conhecemos. Quantas vezes esquecemo-nos de considerar o outro como pessoa, tornando-se apenas instrumento de produção, objeto de prazer, mais uma que por nós ou mais uma boca para alimentar e não alguém para amar.

 

A oração transforma e leva-nos a sentir o outro como irmão. A oração faz germinar o amor e elimina as toxinas do ódio e do egoísmo.

 

O tempo da quaresma é tempo propício a parar e tomar o sol da oração para assim desabrochar as flores do bem e do amor.

 

Quando rezares medita na tua vida, medita nas pessoas (sobretudo aquelas que sofrem), pensa na energia transformadora da oração.

Hélio Domingues

Cronista

Licenciado em Teologia (UCP-Lisboa). Pai. Professor.  Diácono Permanente

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