Ser MÃE é... tanta coisa!

#31deSerMae 23º Testemunho: Diana Portelinha. Braga
"Ser mãe é ser absorvida pela intensidade de todas as emoções, pela miscelânea de sensações e pela magia de um amor incondicional que vai crescendo a cada dia, com o conhecimento de uma pequena pessoa que nos acolhe e nos ensina a multiplicar o que temos para dar!"
 
SER MÃE É... TANTA COISA!
 
Desde o momento em que o desejamos até ao segundo em que vem ao mundo, ter um filho é a mais desafiante e extraordinária experiência de sempre! Vive‐se momentos de expectativa crescente, de felicidade dançante, de paixão efervescente, mas também de insegurança e de dúvida. Ser mãe é ser absorvida pela intensidade de todas as emoções, pela miscelânea de sensações e pela magia de um amor incondicional que vai crescendo a cada dia, com o conhecimento de uma pequena pessoa que nos acolhe e nos ensina a multiplicar o que temos para dar!
 
Ouvi alguém dizer que Deus criou as mães pois não conseguia amar todos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade... Consigo agora ver nisto alguma verdade! Começa-­‐se com uma relação de dependência e alguma estranheza para, rapidamente, se tornar numa intimidade compreensiva e cúmplice. Percebe-­‐se depressa que nos foi confiada esta missão tão peculiar e carinhosa, sente-­‐se em cada sorriso e em cada toque o orgulho e dedicação, com a mesma intensidade com que se ouve um choro indecifrável.

 

Os dias passa a ser feitos de conquistas, de encantamento, de (re)conhecimento.

 

Eliminam‐se barreiras de medo e preguiça, para se assumir o papel de educador, de base, de estrutura, de companheirismo, de Amor! 

 

Nunca mais serei a mesma: deixo para trás momentos bons, não o posso negar. Troquei muitos momentos de lazer por fraldas e “medalhas” de baba!... Mas adivinho novos desafios, novas aprendizagens, novas emoções e sempre muito para viver.
 
Disseram-­me várias vezes que nada seria mais significativo do que ter nos braços um filho mas não posso deixar de agradecer e de relembrar, minuto a minuto, a presença daquele que agora é pai e que merece de mim toda a admiração. Porque nunca me faltou como apoio e como companhia!

 

Quando achava que já o amava o suficiente, aprendi a capacidade de gostar ainda mais e de me surpreender ao vê-­‐lo no seu novo estatuto! Agora, em conjunto, sentimo-­‐nos abençoados por este dom pequenino que cresce e que nos faz crescer, individualmente e como família, no verdadeiro sentido de união e de partilha dos mais importantes valores.
 
Não sei se há um “sexto sentido” que faz parte de cada mulher, este o de gerar e criar, mas acredito que o apelo se faça sentir e que deva ser maior do que as incertezas ou as ameaças. Basta escutar com atenção aquilo a que somos chamados por Deus! E acreditar, sem medo de esgotar esta capacidade de entrega! Como nos questiona o poeta Raúl de Carvalho “Porque será que, quanto mais repartimos o coração, maior e mais nosso ele fica?”

 

© Testemunho de Diana Portelinha. Braga

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