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Há dias assim. A novidade absoluta bate à nossa porta com tanta persistência que não podemos fingir não estar em casa. Estremecemos como se ainda fôssemos a criança distraída na sala de aulas quando ouvimos, de súbito, o nosso nome repetido em tons agudos.
Oito dias depois da Solenidade do Natal do Senhor, que a liturgia oriental designa significativamente por «a Páscoa do Natal», eis-nos no Primeiro Dia do Ano Civil de 2018, tradicionalmente designado como Dia de «Ano Bom», a celebrar a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.
Atravessamos ainda a Solenidade do Natal do Senhor, dado que esta Solenidade se prolonga durante oito dias (Oitava) até à Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, que se celebra no primeiro Dia de Janeiro.
A solenidade da Sagrada Família é uma festa que incentiva a aprofundar o amor familiar, examinar a situação do próprio lar e buscar soluções que ajudem o pai, a mãe e os filhos a serem cada vez mais como a Família de Nazaré.
Este Domingo IV do Advento deixa-nos à beirinha do Natal do Senhor. O Evangelho neste Dia proclamado (Lucas 1,26-38) é um tecido sublime, que as Igrejas do Ocidente conhecem por «Anunciação», e as do Oriente por «Evangelização».
A liturgia deste último Domingo do Advento refere-se repetidamente ao projecto de vida plena e de salvação definitiva que Deus tem para oferecer aos homens. Esse projecto, anunciado já no Antigo Testamento, torna-se uma realidade concreta, tangível e plena com a Incarnação de Jesus.
1. O Evangelho deste Domingo III do Advento põe em cena a figura de João Baptista (João 1,6-8.19-28). Entalado entre os dois Testamentos, fechando a porta do Antigo, abrindo a porta do Novo, João, hebraico Yhôhanan [= «YHWH faz graça»], resume o Antigo Testamento e oferece o sumário do Novo
O evangelista Marcos fizera coincidir o início do Evangelho com a aparição de João Batista, apresentando-o de modo breve e sintético (cf. Mc 1, 1-8), sem insistir nos seus ensinamentos, ao contrário de Mateus e Lucas (cf. Mt 3, 7-12; Lc 3, 7-18).
A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo João, capítulo 1, 6-8.19-28, que corresponde ao Terceiro Domingo do Advento, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo José Antonio Pagola comenta o texto.
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