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Regressam aos meios de comunicação social nestes primeiros dias de novembro as imagens das visitas aos cemitérios. Ainda que a agressividade do vírus as torne diferentes dos anos anteriores, o significado destes encontros da memória permanece intacto.
Somos feitos de abraços, de olhares, de apertos de mão. As nossas relações não se contentam com um telefonema, uma fotografia, um “like” na rede social. Esta pandemia que nos obriga à distância: se por um lado nos abriu os olhos para a nossa necessidade de sentir fisicamente as pessoas queridas, por
«Que ninguém tenha medo de se encontrar convosco, depois da peregrinação terrena, na esperança de ser recebido nos braços da vossa misericórdia infinita. Que a irmã morte corporal nos encontre vigilantes na oração e repletos de todo o bem praticado ao longo da nossa existência, breve ou longa que te
Lídia Jorge observa com sagacidade e deixa o aviso: “misterioso é o sentimento da misericórdia, não tem hora marcada para entrar ou sair do ser humano”
Só quando partilhamos as dificuldades elas se reconfiguram em horizontes
Quantos cristãos saberão que, se Adão e Eva fossem figuras reais e nossos contemporâneos, precisariam, para viajar para o estrangeiro, de um passaporte iraquiano? Quantos se lembram de que Abraão, que está na base das três religiões monoteístas - judaísmo, cristianismo, islão -, possuiria igualmente
Ao longo da nossa vida, chegamos ao verbo “recomeçar” em estados e por caminhos muito diferentes. Todos, contudo, têm alguma mensagem que precisamos de ouvir. Têm alguma coisa a ensinar-nos
A escolha de um país é bem mais do que a passiva seleção de uma bonita location, a servir de moldura
Há os que vão à frente, mais adiantados, por vezes muito depressa, na expectativa de abrir um caminho por desbravar, por onde todos possam passar, e há os que vão mais atrás porque não conseguem acompanhar ou porque recusam acelerar o passo, na convicção de que têm um ritmo seguro e é melhor não pux