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«O futuro é como o paraíso: todos os exaltam, mas ninguém quer ir agora para lá.»
Todos nós temos personalidades diferentes e, dentro da grande variedade de pessoas que podemos encontrar em nosso caminho, se destacam aqueles com uma arte especial para despertar em nós algo que gostaríamos que permanecesse dormindo.
Greves em setores basilares da sociedade, alterações climáticas, doenças…: a atualidade “oferece-nos” amplos motivos de inquietação, estamos, em graus diferentes e muitas vezes por boas razões, inquietos.
«A pertença não é um conjunto casual de pessoas, não é uma aprovação de uma aparente agregação, a pertença é ter os outros dentro de si.»
Epifania, festa dos buscadores de Deus, dos que estão longe, que se puseram a caminho atrás de um seu profeta interior, atrás de palavras como as de Isaías: ergue a cabeça e vê. Dois verbos belíssimos, ergue, eleva os olhos, olha para o alto e à tua volta, abre as janelas de casa ao grande
«Um dia da minha vida, ao passar por uma estrada de Buenos Aires, vi uma frase numa parede. Tinta colorida numa superfície sem alma. Três palavras: "Patrício, amo-te. Papá". Nunca me tinha acontecido, em quase 50 anos, ter visto um grafito dedicado por um pai a um filho.»
Jesus, ao dar-Se quotidianamente na Eucaristia, quer dar-Se a nós para estar totalmente presente. Assim, neste Natal, dar uma atenção plena a cada pessoa pode ajudar-nos a ver Jesus nele. Só Jesus vivo em cada um, nos revela o dom precioso da sua vida e a beleza da pessoa tal qual é.
Deste modo, encontramos como Natal, em João, a manifestação desta luz em forma de carne humana: «kai ho logos sarks egeneto kai eskenosen en hemin», «e o “logos” carne se fez e habitou entre nós».
Neste dia, é impossível este texto não ser sobre o Natal, e sobre a figura a que nele se faz referência. Jesus despido de todos os títulos atribuídos pela fé é referência indiscutível para as grandes questões dos nossos dias.