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«Temos, culturalmente, pouca disponibilidade para escutar a crise» e perceber que ela «pode ser um austero mestre» que «aparece para evitar o pior», ou seja, «o desencontro com a nossa verdade.»
A pergunta ouve-se aqui e ali, repete uma inquietação milenar: onde está Deus neste tempo em que morrem milhares de pessoas por causa da pandemia? Onde está Deus nas multidões de crianças, adultos e idosos que desde há muito – desde sempre? – perdem a vida por causa da fome, guerra, migrações, explo
Estamos a entrar num tempo que nos faz pensar (cf. Mateus 26,14– 27,66). «Todos os seres humanos vão a Deus no seu sofrimento, choram por ajuda, pedem felicidade e pão, salvação da doença, da morte. Assim fazem todos, todos, cristãos e pagãos… Os seres humanos vão a Deus no seu sofrimento, encontram
Uma casa é constituída por espaços diferentes em que se consuma a existência dos seus habitantes. Evocamos três locais simbólicos, de maneira muito essencial, conscientes de que neles se ocultam obras e dias ora monótonos ora exaltantes.
O papa João Paulo II soube bem o que era conviver com a doença, especialmente na parte final da sua vida. No dia em que se assinalam 15 anos da sua morte, ocorrida a 2 de abril de 2005, e no mesmo ano em que comemora o centenário do seu nascimento, propomos dez meditações do pontífice polaco, declar
“Tríduo Pascal em família”: Paulus Editora oferece conteúdos para a «Igreja doméstica»
É noite, domingo. Enquanto escrevo, chove como se a cidade, esvaziada pela pandemia, estivesse a regenerar-se. Hoje foi o primeiro dia em que todas as igrejas da nossa diocese (como muitas outras) não abriram, apesar de ser domingo. Eu chegaria ao ponto de dizer que a unanimidade das pessoas crentes
«Rezar a coisa necessária»: Proposta de oração do cardeal Tolentino
Que a quarentena não seja só um violento recurso forçado, do qual vemos apenas os aspetos negativos. Este pode ser o momento para irmos ao encontro daquilo que perdemos; daquilo que deixamos sistematicamente por dizer; daquele amor para o qual nunca encontramos nem voz nem vez; daquela gratuidade re