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ambém hoje, Solenidade da Ascensão do Senhor, dada a riqueza e a delicadeza da filigrana do texto do Evangelho de Marcos 16,15-20, que constitui a sua conclusão, e que vamos ter a graça de escutar, parece-me importante começar por colocar o texto diante dos nossos olhos, começando com o v. 14:
Nós somos os seus herdeiros e os instrumentos através dos quais ela pode chegar «a toda a parte». Não há alternativa. Lembro-me da velha anedota do anjo que vendo Jesus chegar ao céu, em dia de ascensão, perguntou-lhe surpreendido o que fazia ali, tão cedo, quando devia estar entre os homens, na
Se nos perguntassem “o que faz falta…, a mim, e ao mundo”, as primeiras respostas seriam tão diversas quanto as pessoas questionadas. Se a pergunta fosse repetida, depois de cada resposta dada, certamente encontraríamos muitas respostas comuns, quando não mesmo duas ou três “faltas” fundamentais.
Sendo o Evangelho deste Domingo VI da Páscoa (João 15,9-17) a continuação imediata do Evangelho do Domingo V (João 15,1-8), e porque a sua rede terminológica continua a ser finíssima, vamos começar também por observar atentamente a sua paisagem textual
A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus e dia a dia tornado presente na vida dos homens por acção dos discípulos de Jesus.
O ano pastoral entra na reta final. Nos próximos domingos, muitas comunidades religiosas do nosso país celebram as festas da catequese, entre elas, as mais importantes, a Primeira Comunhão e a Profissão de Fé.
Conseguem imaginar uma estrada gigante que temos de percorrer, mas sempre que damos um passo mais rápido, mais longo, menos certo, menos firme, caímos? A sensação de que vamos cair é aterradora… Tentamos segurar-nos a qualquer coisa para não batermos no chão, mas nem sempre é possível… e… caímos!
Habitar nele é fazer dele a nossa casa, o nosso chão, a nossa porta, as nossas janelas, a nossa mesa, o lugar em que nos alimentamos, repousamos, amansamos, depois das nossas agitações complicadas, deceções, fracassos, lutas e incompreensões.
A liturgia do 5º Domingo da Páscoa convida-nos a reflectir sobre a nossa união a Cristo; e diz-nos que só unidos a Cristo temos acesso à vida verdadeira.