Deixo-me encantar por aqueles abraços que abrigam. Por aqueles abraços que se deixam (de)morar.
O acreditar é de outra ordem. Ao contrário do “ver”, não é imediato, não é exclusivo, exige abertura dos sentidos mais íntimos do espírito. Supõe uma relação, não de posse, mas de encontro. Provoca adesão e compromisso. Aponta um caminho difícil para percorrer. O ver é da ordem das coisas, o acredit
Num dos períodos mais conturbados da minha juventude li um texto que cuja mensagem era esta ”a tua comunidade precisa de sentir a tua ausência” e por mais estranho que possa parecer, para mim fez todo o sentido.
Era uma vez uma rapariga que todos os dias tinha de apanhar o autocarro para ir trabalhar. Como vivia numa aldeia afastada quase vinte quilómetros da cidade onde tinha o seu emprego, a viagem era sempre muito aborrecida e cansativa e, na maior parte das vezes, ia a pensar na morte da bezerra ou de o
Magoa-nos saber que aqueles que amamos não nos ouvem.
Vivemos em Páscoa. É esta a nossa grande sorte: a de vivermos inteiros e eternamente erguidos. No entanto, o que podemos fazer com esta realidade? O que podemos realizar ao saber que fazemos parte desta Ressurreição de Jesus, o Nazareno? Não somos suscitados por Ele para nos vangloriarmos. Não nos é
Ir a Roma e não ver o Papa expressa o vazio de perder algo significativo num evento ou numa viagem. Tenho a sorte de estudar em Roma e preparo-me para ser ordenado padre dentro de algumas semanas. Como muitos, vi e ouvi muitas vezes o Papa. Rezamos juntos. Mas nunca tinha falado com ele nos sete ano
Nigéria: Igreja está presente entre os mais pobres na Diocese de Abuja
Dia era 13 de fevereiro e o relatório da Comissão Independente que investigou os abusos sexuais na Igreja era divulgado, num terramoto embrulhado em testemunhos brutais que chocaram a sociedade portuguesa. As portas já se tinham aberto lá fora, noutras geografias. Dos Estados Unidos a França, os rel