XVIII Tempo Comum: »Mestre, quando chegaste aqui?» | Ano B

Liturgia 4 agosto 2024  •  Tempo de Leitura: 1

Durante o caminho pelo deserto da vida,
subimos para barcas distintas à procura da Felicidade!

 

Como não Te encontramos, Bom Jesus,
exigimos saborear algo novo, mas nunca ficamos saciados.

 

Permanecemos errantes.
Sem eira, nem beira.
Com queixumes e tristes desígnios.
Cansaços mal fadados.
Interrogações sem sentido.
Projetos no papel.
Obras inacabadas.
Coração contrito e frio.

 

O Pão Vivo, a Eucaristia,
onde habitas com toda a Tua força,
tem sabor a um escasso maná,
a codornizes que alimentam o corpo.
As papilas gustativas vencem a Palavra de Deus,
que sai da boca Daquele que o Próprio Deus enviou!
De cabeça baixa… a resmungar pela “sorte” que a vida não tem…
queremos voltar à prisão do pecado.

 

Mas Tu, Bom Pai do Céu, nunca nos abandonas.

 

E… no encontro mais belo e saboroso,
onde Tu, Jesus, nos fitas com um amoroso olhar,
onde Tu, Cristo, és o Pão da Vida,
onde Tu, Senhor, edificas com as minhas mãos,
obras maravilhosas de uma caridade sem fim…
recupero o ânimo,
alimento a minha espiritualidade na Oração Comunitária,
sacio a sede de Comunhão Fraterna
com a Esperança que brota da Tua Igreja Una e Santa.

 

Parto com alegria nos pés
e de mãos abertas para tudo partilhar com todos.
Sou Nova Criatura, Meu Senhor e meu Deus…
Capaz de levar Jesus a todos e todos a Jesus,
porque O Bom Mestre chega sempre primeiro para me encontrar!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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