8º Domingo do Tempo Comum

O desejo de adquirir ou aumentar os bens materiais é legítimo: corresponde às exigências da dignidade humana. Na verdade, para a realização da pessoa e da sociedade, a riqueza e a ordem económica são tão importantes que o desenvolvimento do indivíduo e da família está condicionado pelas suas possibilidades económicas. Por isso, o mesmo "Deus destinou a terra, com tudo o que ela contém, para uso de todos os homens e povos" (G. S.,6). Necessários como um meio, não podem os bens materiais transformar-se num fim, a que tudo se sacrifica. Acima de tudo está o Reino de Deus. O cristão não cai, por isso, no culto da riqueza que domina e escraviza tantos homens. Não usa meios injustos para adquirir a riqueza. No uso dos bens materiais, não se deixa guiar pelo egoísmo. Numa sociedade, em que, tão prodigiosamente, aumentam os recursos materiais, sem que deixe de subsistir a mais escandalosa miséria, o cristão pratica a justiça social, põe em prática a comunicação cristã de bens e promove o progresso social na ordem económica, para que todos os homens possam viver uma vida digna de filhos de Deus.

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