XXI TC: «Ninguém pode vir a Mim, se não lhe for concedido por meu Pai»

Liturgia 25 agosto 2018  •  Tempo de Leitura: 4

Serviço…
Aquele que serve voluntariamente é invadido por sentimentos de Paz e de Alegria.
Não há nada que faça melhor à alma do que o DAR gratuitamentee sem esperar recompensa.
Aquele Estado Zenque nos faz apreciar a VIDA e escolher o BEM, a PARTILHA, a VERDADE, o SERVIÇO…

 

«Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses; porque o Senhor é o nosso Deus…»
Eis a maior dificuldade do nosso estado de Alegria Plena: Servir apenas ao NOSSO Deus.
Um Deus que é Pai e é Amor.
Um Deus que nos dá a Liberdade.
Um Deus que vem para nos Salvar.
Um Deus que espalha Esperança.
Um Deus que nos faz respirar a Fé.
Um Deus que nos alimenta a Caridade.
Um Deus que nos Serve… e nos faz Servir o próximo com Amor!

 

«O Senhor defende a vida dos seus servos, não serão castigados os que n’Ele se refugiam.»
O que podemos temer diante de um Deus que nos Ama e não nos castiga?
A Sua bondade é imensa e tão infinita, que ao primeiro sinal de arrependimento e
que queremos voltar ao convívio intenso com o Pai, faz-nos sentir acolhidos e amados.
Desarma-nos com um abraço e volta os nossos olhos para aqueles que vivem sem Deus,
para que a Sua Igreja chegue a todos sem distinção e com Amor.

 

«Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela.»
Aquele que AMA verdadeiramente sabe que o importante não é a sua vontade, mas sim que o outro seja feliz!
Mas, este Amor só é pleno quando nos amamos primeiramente a nós e
sem hesitar, somos capazes de Servir o outro e com a mesma intensidade, com a mesma loucura…
Será que conseguimos imaginar esta “sentença” transformar-se em realidade?
Um mundo onde eu amo tanto o outro que apenas o quero ver feliz?
Uma terra repleta de Amor-próprio que nos oferece a recompensa de Servir a Deus e ser-Lhe submisso?

 

Hoje, a liturgia do 21º domingo do Tempo Comum, do Ano B, resgata-nos da invasão do vazio e
transforma-nos em SubmissosServos. «Estas palavras são duras. Quem pode escutá-las?»
Esta submissão não nos verga, nem nos dá escravidão…
Não podemos sentir que aceitar a vontade de Deus nos corta a imaginação,
nos obriga a carregar um fardo que não queremos, nos faz cativos de uma missão que nos fará infelizes.

 

«Isto escandaliza-vos?»
SIM! Como podemos ser Servos Submissos e Homens e Mulheres Livres e Felizes?
Com Amor! Com Alegria e com Esperança! Com Fé Naquele que nos criou e nos salvou.
As Palavras do Messiasno tempo em que vivemos são como balas soltas… Todos fugimos delas!!!
Não faz parte da nossa VIDA a palavra “Servir” e a palavra “Submisso” é sinónimo de totóe de fraco.
Não sabemos AMAR como Cristo AMA a Igreja… (nem queremos muito este estilo de vida para nós…)

 

«Também vós quereis ir embora?»

 

O Projeto de Deus está à tua espera para ser cumprido! Somos A Igreja…
Somos a bela Esposa que quer ser amada pelo Marido que a olha com respeito, doçura e imenso Amor!
Aquele Amor que nos faz Servos de um caminho pleno de Alegria, Graça, Partilha e Vida…
Numa vida onde: «O espírito é que dá vida, a carne não serve de nada.»
e onde não sabemos onde vamos sem Ti, Senhor e autor da Vida…
Sem Ti, Jesus, que «…tens palavras de vida eterna.»

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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