Milagres de amor

Notícias 18 maio 2017  •  Tempo de Leitura: 5

Todos os dias, em muitas regiões do mundo, acontecem verdadeiros milagres. Milagres que são a expressão do que a humanidade tem de melhor: o amor gratuito que nos aproxima de Deus quando nos aproxima do outro. A solidariedade é isso. A Fundação AIS é isso também. E não é por acaso que neste ano do Centenário das Aparições, a Ajuda à Igreja que Sofre está também em festa…

Há cem anos, a 13 de Maio, os Pastorinhos tiveram uma experiência que mudou por completo as suas vidas e mudou, e de que maneira, a vida de milhões de pessoas em tantos países do mundo. As Aparições de Nossa Senhora a Francisco, Jacinta e Lúcia são expressão do amor incondicional do Céu por todos nós. De Maio a Outubro, Nossa Senhora lembrou que todos temos o dever de lutar pela paz rezando. E que a paz é muito mais do que a ausência da guerra, pois só é possível verdadeiramente com corações de misericórdia, com corações sossegados. E lembrou que a Igreja iria continuar a viver o sofrimento da perseguição, o ódio da intolerância, a violência absoluta. Desde há cem anos que tem sido assim. Mas neste ano do Centenário das Aparições, assinala-se também os setenta anos da criação da Ajuda à Igreja que Sofre e os cinquenta anos da consagração da Obra a Nossa Senhora de Fátima. Como lembrou recentemente o presidente executivo internacional da Fundação AIS, Johannes Heereman, “desde o início, esta obra de caridade foi um milagre”. Sempre que alguém perdoa, acontece um milagre de amor. Sempre que alguém estende a mão, acontece algo de extraordinário. A caridade é isso também. E é sempre gratuita. A Fundação AIS – que nasceu nos escombros da II Guerra Mundial, quando era urgente ajudar milhares de cristãos que viam a sua liberdade sufocada nos países de Leste – está intimamente ligada a Fátima, à Mensagem de Nossa Senhora, ao apelo à paz, à reconciliação e à urgência da solidariedade para com a Igreja perseguida. Foi uma ousadia, o que fez o padre Werenfried van Straaten. Muitos desses cristãos perseguidos no final da guerra eram alemães. Eram os antigos inimigos. Pediam ajuda e houve centenas, milhares de mãos que se estenderam para eles.  Esta obra de caridade pastoral cresceu e estendeu as suas actividades não só para os países da chamada “Cortina de Ferro” bem como para Ásia, África e América Latina. Onde a Igreja é pobre, necessitada, ou onde os cristãos são perseguidos, aí está a Fundação AIS.

 

Consagração

 

Desde há setenta anos, que a Fundação AIS procura secar as lágrimas de Deus na terra. A consagração da Fundação AIS a Nossa Senhora de Fátima aconteceu a 14 de Setembro de 1967, há 50 anos. Na altura, o padre Werenfried van Straaten – o fundador da AIS – compreendeu que esta iniciativa era uma resposta concreta à mensagem de Fátima. A rebelião total contra Deus que culminou com a revolução de Outubro na Rússia, precisamente em 1917, e que desencadeou uma perseguição inimaginável contra a Igreja, ainda prossegue hoje em dia. Em alguns países, os cristãos são presos e torturados apenas por terem algum exemplar da Bíblia. Em alguns países, são forçados a viver a sua fé na clandestinidade. São expulsos de suas casas, forçados a fugir. A Fundação AIS apoia actualmente cerca de 6 mil projectos em mais de 140 países. Cada um desses projectos é expressão concreta da solidariedade dos seus benfeitores. Todos os dias, em muitas regiões do mundo, acontecem verdadeiros milagres de amor. Milagres que são a expressão do que a humanidade tem de melhor: o amor gratuito que nos aproxima de Deus quando nos aproxima do outro. A solidariedade é isso. A Fundação AIS é isso.

Fundação de direito pontifício, a AIS ajuda os cristãos perseguidos e necessitados.

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