Amar só tem um porquê

Crónicas 21 dezembro 2018  •  Tempo de Leitura: 1

O amor não é uma resposta. Não resulta de uma necessidade do outro. Não é a segunda parte de qualquer tipo de história.

 

O amor é o primeiro passo, uma criação interior, o nascimento de uma relação, uma obrigação tão íntima que é mais forte do que a vontade mais profunda.

 

Podemos tropeçar sete vezes na mesma pedra sem nunca chegar a aprender onde ela está. Ainda assim, jamais podemos deixar de procurar alguém que amamos ou que queremos amar, sob pena de morrermos por nos esquecermos de viver.

 

Ser rico não é acumular bens, é deitar fora o que não é valioso e dar o que não é essencial, é ser livre por se desprender dos pesos que impedem de voar e de amar.

 

Todos temos uma razão pela qual devemos viver, lutar e morrer. Esse é o nosso porquê. O significado da nossa existência, o porquê da nossa chegada a este mundo e o para quê do nosso futuro.

 

Amar entristece porque implica sofrer? Não. Quem aceita amar sabe, desde o início, que isso envolve o maior de todos os sacrifícios: dar a sua vida.

 

Amar é entregar-se ao outro, aconteça o que acontecer, até ao tempo que não tem fim.

 

Amar só tem um porquê: amo porque quero ser eu.

Artigos de opinião publicados no site da Agência Ecclesia e Rádio Renascença.

Subscrever Newsletter

Receba os artigos no seu e-mail