Sede de infinito

Crónicas 23 agosto 2018  •  Tempo de Leitura: 2

Buscamos em cada dia as fontes que jorram vida: somos sedentos de águas cristalinas!

 

Quem de nós não tem a experiência de parar e beber água fresca de uma fonte, em que nos sentimos plenamente saciados? Quem de nós não experimentos já a saciedade de uma sede mitigada em dias de muito cansaço e de grande calor? Quem de nós não sabe a bênção que é uma fonte de água pura e fresca?

 

Queremos mergulhar no infinito como quem nos abre á vastidão e á possibilidade de respostas ás nossas inquietações. Somos seres por natureza interrogantes com perguntas que nos acompanham a vida toda, com sede de verdade, com sede de ternura, com sede de quem nos escute, com sede de quem nos compreenda, com sede de quem nos acolha, com sede de quem esteja ao nosso lado mesmo quando fazemos silêncio, com sede de um sorriso genuíno.

 

Somos seres sedentos de vida, de sermos cuidados e de cuidarmos! Somos seres sedentos de um mundo mais humano, mais justo, mais próximo e mais equilibrado!              

                                                                   

O nosso coração anseia por água viva, traduzida em gestos que brotam do coração humano. Somos ao mesmo tempo fonte de onde pode jorrar a água e pessoas sedentas dessa mesma água. Temos em cada dia mil e muitas oportunidades de lançar as gotas de água da nossa vida e fazê-las chegar a muitos ou a poucos. Não importa o número: Importa que sejamos fonte. Não importa onde: importa que sejamos essa água viva.

 

Somos sedentos de águas cristalinas: sedentos de infinito!

 

Em tempo de férias – ou fora dele – mergulhemos nas possibilidades de águas profundas que a vida nos traz e possamos ver essa vida que jorra em nós e por nós, quando pomos os olhos no infinito.

Cristina Duarte

Cronista

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