Jesus, o escondido. Jesus, o Mestre do esconde-esconde.

Jesus em toda a Sua vida foi-se escondendo. Escondia-Se para que nada do que revelasse fosse à grande, mas para que a quem fosse revelado se tornasse enorme.

Jesus escondia-Se para Se fazer pequeno. Ele bem sabia que quanto mais pequeno fosse, mais impacto teriam os seus atos puros e humildes.

Jesus escondia-Se do Mundo, para não Se esconder do Pai. O Pai era-lhe tudo. Era o Pai quem dava crédito ao Seu projeto de verdadeiro AMOR.

Jesus escondia-Se e continua a esconder-Se. Não Se esconde por medo, por vergonha, por vaidade ou por desinteresse.

Jesus escondia-Se e continua a esconder-Se para que possamos aprender com Ele a simplicidade de uma dádiva sem limites.

Jesus esconde-Se para que nos tornemos pequenos. Tão pequenos como o grão de mostarda lançado à terra. Jesus quer-nos pequenos para que a nossa oferenda seja enorme e permanente.

Jesus passa a vida a esconder-Se para que quando O encontremos O guardemos como um verdadeiro tesouro. Jesus esconde-Se para que O guardemos nas nossas vidas e que por consequência dos nossos testemunhos, também fique guardado nas vidas daqueles que se cruzam connosco.

Jesus passa a vida a esconder-Se, porque a Sua humanidade é testemunho dos limites do Seu Pai. O Seu Pai passa todos os limites toleráveis e imagináveis. Jesus esconde-Se, porque não tem limites no que toca ao Seu amor por nós.

Jesus passa a vida a esconder-Se, porque Ele sabe, melhor que ninguém, que o bem, o bom e o belo acontecem sem estrondo, nem estrilho.

Que bom é que este Jesus Se esconda do Mundo, mas não Se esconda de nós.

Que bom é que este Jesus Se esconda, para que sejamos merecedores de vivenciar esta lógica de um amor que ultrapassa os limites de toda a compreensão humana.